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Currículo
Juarez Tarcisio Dayrell possui graduação em Ciencias Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2001). Em 2006 realizou o pós-doutorado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do CNPq. É coordenador do Observatorio da Juventude da UFMG (www.fae.ufmg.br/objuventude) e integrante do Programa Ações Afirmativas na UFMG. Está integrado à Pós Graduação da Faculdade de Educação na linha de pesquisa: Educação, cultura, movimentos sociais e ações coletivas, desenvolvendo pesquisas em torno da temática Juventude, Educação e Cultura. (Texto informado pelo autor)
Muito bem, agora que o conhecemos, vamos fazer uma espécie de resumo com um comentário nosso no final de seu artigo chamado A ESCOLA COMO ESPAÇO SÓCIO-CULTURAL. Depois de lermos o texto (que tem 26 páginas, cof cof), pudemos extrair que:
1) Há diferentes sujeitos na escola. Alunos, professores, funcionários da limpeza e da secretaria, inspetores, coordenadores pedagógicos, diretores, bem como a família que está presente na vida destes alunos. Cada um deles com uma função e com um objetivo dentro da escola, que se concentram em um só: o aluno. A função da escola é integrar a todos, integrar e equilibrar e atender e agregar a todas as diferenças, todos os tipos de conhecimentos, todas as culturas, para a formação de verdadeiros cidadãos, ativos em sociedade.
2) Há o espaço, a arquitetura da escola. Corredores, salas, pátios. Cada um com sua função especifica. Em geral, a escola apresenta uma arquitetura quadrada, isolada, séria. Não há cores, não há desenhos, não é interativa. Os alunos resignificam cada uma das estruturas da escola (o corredor é para bolar aula, o fundo da sala é para brincar ou dormir, escada é para comer e conversar, etc.).
3) Há o tempo de aula, que é muito maior do que o tempo de intervalo. Não dá tempo de construir diálogos profundos, apenas superficiais, corriqueiros. Há estímulos afetivos no recreio, porém curtos e mais passageiros, pois não há tempo para realizar muitas atividades recreativas.
4) O aluno enquanto ser humano e indivíduo, é massificado e generalizado como apenas aluno, sendo considerado apenas em seu aspecto cognitivo e não emocional. Isso estando no meio de todos os outros alunos, tão diferentes entre si, no aspecto de história, gostos, vontades, desejos, habilidades.
5) Há diferentes tipos de professores. Aqueles mais criativos e com mais vontade e dinamismo muitas vezes não podem explorar ao máximo as capacidades do aluno devido a carteiras pesadas, burocracias, falta de material e estrutura, espaço.
6) Há matérias e cronogramas a serem seguidos, mas ninguém explica seu significado real, a sua serventia. A matéria é transmitida e assimilada de forma superficial até a hora da prova – existe o desespero para não bombar, para ganhar os pontos suficiente pra passar de ano. (Isso não é aprendizado, nunca vai ser.)
7) Há atividades culturais na escola que os estimulam, pois eles tem liberdade para planejar com independência, criatividade como em festas juninas, halloweens, arrecadação de fundos pra formatura, show de talentos, dia das mães – porém não há contextualização destes eventos com o que se aprende dentro da sala de aula.
8) O autor defende o reconhecimento da polissemia da escola, de sua multiplicidade e potencialidades, para que realmente seja um verdadeiro espaço onde as culturas e as diversidades sejam exploradas em prol do aluno, da sociedade em geral. Destaca a importância da contextualização daquilo que se aprende dentro da escola; e ainda lembra que a escola deveria se lembrar que prioriza o aluno, e não a si mesma enquanto instituição que transmite conhecimento. Defende um espaço onde estabeleça um laço afetivo com o aluno, não só a sala de aula, como a escola inteira. Defende que escola e mundo exterior se complementem, e não se diferenciem. Defende o papel ativo do aluno na escola e em sociedade.
Tudo implicitamente, sem alardes, sem radicalismos - o que torna o texto ótimo.
Confira o texto completo através do link: clique aqui

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